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sábado, 23 de janeiro de 2021
A zona norte de Pelotas. Essas imagens acima são mais uma intervenção urbana e sociológica de interação do homem com o meio social e ambiental.Uma tentativa observante na qual tenho realizado para escrever sobre os lugares e os espaços sociais construídos pelos homens e seu desenvolvimento histórico , social e econômico.
Entre árvores e caminhos, edificações e construções que aceleram pelo avanço vertical da cidade, se vê mais sombras do que luz, salvo com espaços verdes que são aproveitados para atividades esportivas e de lazer. Considero que um dos lugares que mais desenvolvi o meu corpo e a minha mente nas corridas e caminhadas em meio ao arvoredo que corta a Av.Dom Joaquim.
Nesses mesmos espaços ainda se dá para ver o meio natural que resiste , o meio antigo que foi sufocado pelos cimentos, pedras e construções. A mesma observação que insisto nos meus escritos em revelar o quanto a sociedade buscou o artificial , o não natural para edificar as áreas urbanas, não se utilizando do desenvolvimento sustentável, o que se utilizou desde de sempre foi a tradicional viabilização para o comércio e o desenvolvimento do capitalismo local e regional.
As construções, ruas e calçadas no Brasil e no mundo voltadas distantes do mundo natural, ambiental , o artificialismo que imperou durante anos em busca de resultados rápidos para o fluxo de mercadoria e trabalhadores. Nisso, os homens se embruteceram ao sabor de todo o tipo de poluição das cidades, e se lançaram nessa jornada corriqueira de contrabalancear o prejuízo, redesenhando espaços verdes em meio as pedras para as atividades de lazer e esporte.
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